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Ansiedade e sua função como compensação

Que a ansiedade existe e causa desconforto para as pessoas, todos sabem. Mas olhando para o seu comportamento, será que os seus sintomas podem ser uma forma de compensação? Como diminuir a ansiedade sem entender essa relação?


Hoje, mais do que nunca, a ansiedade é o assunto mais discutido e procurado. Suas possíveis causas, emocionais, ambientais e até biológicas podem sim causar uma confusão e bagunçar a sua vida! E um dos grandes “erros” é buscar sua “cura” sem entender o que está causando essa desestabilização.


A ansiedade é uma reação normal do nosso organismo. Todos temos um grau de ansiedade, que é saudável ao ser humano. A questão é quando os sintomas ou as reações passa a sair da normalidade, causando desestabilidade e sofrimento na sua vida. E aí, entramos em outro quesito que é você ter sintomas de ansiedade, o que não necessariamente demonstra que você tem uma síndrome ou transtorno instalado.


Minha reflexão aqui é olhar para esses sintomas e entender, será que essa sensação, intensidade, sofrimento que está sendo nomeado de ansiedade pode ser uma forma de compensação de um sofrimento emocional que você não está percebendo, ou mesmo não querendo dar vazão a isso? Então:

  • O que seus sintomas de ansiedade significam para você?

  • Quais as reações e de que forma eles atrapalham minha vida?

  • Em que contexto aparece?

  • Quais os medos envolvidos?

  • Quais inseguranças eu sinto?

  • O que eu estou buscando evitar ou mesmo “aliviar”, de forma já automática, ao sentir os sintomas?

Podemos condicionar nosso corpo a sentir esses sintomas ansioso se estivermos procurando compensar uma questão emocional sem entender o porquê disso!


Para a psicologia, compensação é uma estratégia emocional e comportamental pela qual um indivíduo esconde, consciente ou inconscientemente, suas fraquezas, dificuldades, dores, sentimentos de inadequação, traumas que não consegue lidar, sabe ou entende.


Com esse comportamento instalado de sintomas ansiosos, outras ações surgem para “aliviar” essas sensações dolorosas, e são muitas vezes através dos vícios como beber, fumar, uso de drogas, medicamentos ou outras correlações. E assim o ciclo vicioso se forma sendo mais difícil o processo de tratamento.


Muitos pensam que a ‘causa’ é a ansiedade em si. Afinal ela é a grande vilã, por estar mais aparente. Então minha proposta é começarmos a olhar, o que está por baixo dessa ansiedade? Entenda que sua reação física pode ser uma resposta do seu corpo pedindo para você olhar o que realmente está causando isso!


O processo de descoberta é uma libertação! E você pode sim se libertar.


Adriana Kalil

Psicóloga e Coach


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