Nesse artigo irei provocar uma reflexão acerca dos desafios na retenção de talentos quando a gestão e direção são incongruentes com a exigência relacional do ambiente onde estão inseridas, e, no caso, não adaptam essa realidade à organização.
Com a evolução e todo o conhecimento que hoje temos sobre liderança e retenção, a maioria das empresas, e mesmo os profissionais, estão olhando o processo dessa inter relação (retenção x relacionamento) com mais atenção e exigência!
Você percebe que a sua empresa, ou a organização em que está inserido está construindo, acompanhando, ou fazendo a manutenção esse processo? A construção dessa inter relação acaba envolvendo o aspecto da qualidade de vida e dos relacionamentos interpessoais dos seus colaboradores junto aos gestores, e esses junto aos diretores.
A empresa é uma instituição singular ativa e dinâmica. E que é considerada um “indivíduo” em construção, que influencia a sociedade e seu papel no mundo! Como sabemos ela é formada de pessoas, e uma porcentagem dessas pessoas assumem uma posição de liderança e tomada de decisão, que influenciam o tempo todo nessa dinâmica e na construção da cultura e clima!
É de conhecimento geral que, são os comportamentos das pessoas atuantes que fazem com que a instituição funcione. E eu te pergunto: que tipo de pessoas existem dentro do seu negócio, do seu trabalho hoje? Como elas e você se comportam?
Uma das mudanças significativas que tivemos em nossa sociedade é a busca dos profissionais por qualidade de vida, reconhecimento, bom lugar para trabalhar, custo benefício no seu desenvolvimento e claro, evolução, conhecimento e ascensão profissional. E olhando para o comportamento do líderes gerenciais e diretoria em diversos casos ainda há comportamentos que são incongruentes com esse novo olhar!
Não estou falando de usarmos uma liderança Liberal ou “Laissez faire”. Cobrar e exigir do funcionário é algo inerente a função e necessária. Mas a exigência, e a forma é congruente com o que você oferta?
Essa é a reflexão! Os líderes com maior poder de decisão estão sendo trabalhados, desenvolvidos?
Também já é comprovado que hoje, um dos pontos mais importantes que mantém o colaborador junto a empresa são os relacionamentos formados, com todos ao seu redor, inclusive a gestão! E o quanto ele se acha importante para que sua produção se torne eficiente e, claro, gere resultados.
Mas os resultados não são só números, estamos falando de resultados qualitativos, de vínculos com as pessoas, de se doar e receber, do estabelecimento da confiança e cumplicidade entre o time.
Ele se sentir desmerecido, diferenciado, ou mesmo desvalorizado vai te favorecer de que forma? Efetivamente ele vai ter adesão e querer produzir com você, ou por você? A resposta é não!
Você privilegia mais uma área da sua empresa do que outras? Protege mais um gestor que outros? Aspectos esses citados que muitas vezes são expostos de forma tão automática que não se percebe o prejuízo que causa nos outros profissionais! Será que realmente consegue ver que pode vir a perder um profissional de qualidade, e que pode fazer a diferença?
Vamos olhar para o seu desenvolvimento comportamental! Você se percebe com esses comportamentos diferenciados entre a sua equipe?
Levante o número da sua equipe no que se refere a rotatividade, qualidade nas relações interpessoais, companheirismo entre eles, seu envolvimento com elas, resultados apresentados.
O gestor ou diretor diferencial, hoje, é aquele que sabe fazer a leitura das pessoas, sem misturar o pessoal com profissional, e conseguir sempre tirar o melhor do seu colaborador!!
Você se vê dessa forma?
Ou tem um postura de inibir o crescimento, evolução e desenvolvimento dos profissionais ao seu redor, perdendo-os para o mercado ou mesmo o concorrente?
Qual a estratégica que você usa em si mesmo visando seu próprio crescimento e evolução?
Vamos trocar informações!! Comente sua estratégia!
Adriana Kalil
Psicóloga e Coach